O fontanário público de Sobrado, apesar de tudo o que se tem dito acerca da devida vigilância e controle de qualidade da água, por quem de direito, tudo continua estático como se nada tivesse acontecido, apenas arrancaram a placa informativa, onde constavam os timbres das três entidades: Câmara Municipal, Indáqua e Autoridade de Saúde.
A água de nascente identificada pelo DL 236/98 , no nº. 2 do artigo 20 como água de consumo humano, que era objecto de controle de qualidade feito pela Câmara Municipal de Santo Tirso, deixou de ser feito a partir da concessão á Indáqua da exploração da rede pública de abastecimento de água.
Segundo informação do Instituto Regulador de Águas e Resíduos, “será a empresa Indáqua enquanto concessionária do sistema público de abastecimento de água, a entidade responsável pelo controle analítico da qualidade dessa água (entenda-se dos fontanários ou chafarizes) aplicando-se o regime jurídico específico estabelecido na Secção III do Decreto-Lei nº. 236/98, de 01 de Agosto, uma vez que o próprio n.º 2 do artigo 20.º considera como águas de abastecimento para consumo humano: … todas as águas utilizadas para esse fim no seu estado original ou após tratamento, qualquer que seja a sua origem, abrangendo: a) a água para consumo humano…”
Dito isto, então como se compreende a “parceria” entre Câmara Municipal de Santo Tirso e Autoridade Concelhia de Saúde de Santo Tirso, dando cobertura á ilegalidade praticada pela empresa Indáqua na colocação de uma placa informativa de que, aquela água não está sujeita a vigilância e controle da qualidade, muito embora entretanto, essa placa tenha sido arrancada a mando de alguém porventura comprometido ou arrependido com a situação, após nossa denúncia neste mesmo jornal ?
A Câmara Municipal de Santo Tirso continua cúmplice com esta ilegalidade, na medida em que nada faz enquanto órgão político do concelho para que seja reposta a legalidade, numa perspectiva da defesa da saúde das populações, sim, porque a população continua a consumir aquela água.
Não pode a Câmara Municipal na pessoa do seu Presidente Castro Fernandes, continuar a assobiar para o ar a fingir que não vê, como se nada tivesse a ver com ele.
Afinal estes homens são eleitos para quê ?
Também quanto a nós, a Junta de Freguesia de Vila das Aves, perante estes factos, paralizou no tempo pela apatia demonstrada, tudo indica que se acomodou ao seu corporativismo institucional.
Não podemos desfalecer, sob pena, da nossa terra entrar em marasmo e estagnação.
Também não devemos “comprar” as promessas requentadas que Castro Fernandes anda para aí a “vender” aos avenses como novas ilusões.
Então se Castro Fernandes presidente da Câmara de Santo Tirso, ainda não cumpriu as promessas de há 16 anos, do parque de laser na quinta do Verdial, com piscina de água aquecida, a construção do novo mercado feira, a ligação da Avenida de Paradela a Cense, a construção da ponte que ligaria Cense a Rebordões etc, etc…
Como vem agora, apresentar novas promessas, se ainda não cumpriu as antigas?
Se algumas obras tem sido feitas nesta terra, é á custa de muita luta da população, veja-se os casos do Cemitério, da Capela Mortuária, do Centro de Saúde, do Centro Cultural, da Junta de Freguesia, do Pavilhão Desportivo da Escola D. Afonso Henriques, do nome da Estação etc, etc…
Todas estas obras tem sido, arrancadas a ferros, como se costuma dizer.
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