O UIVAR DO CÃO RAIVOSO E O LATIR DO CANITO RAFEIRO

De uma maneira geral gosto de cães, nada tenho contra, agora, canitos afáveis meiguinhos e especialmente lambe botas, não os suporto.

Se me derem a escolher, prefiro os cães raivosos aos canitos afáveis acomodados, por uma simples razão, é que os verdadeiros cães raivosos, não têm dono, são como uma espécie de cães vadios, actuam por conta própria, têm uma personalidade forte, e agem sem qualquer tipo de controle, não tem que prestar contas a ninguém, são muito bem capazes de “morder” no inimigo a qualquer momento, ou seja, quando menos se espera, muito embora tenham uma vida de risco, mais atribulada e difícil, ao passo que os canitos afáveis por norma têm uma vida mais pacificada, mais cómoda, actuam em função da vontade e ás ordens do dono, muito embora hajam alguns poucos, mesmo que o dono não lhes encomendem qualquer tarefa, eles já estão de tal ordem amestrados que já actuam com um determinado grau de autonomia, capaz de afugentar ou suster as posições dos inimigos do dono, pelo que mais adiante o dono os recompensará, aliás os tempos correm de feição para este tipo de canitos rafeiros (lambe botas).

Mas, este cão raivoso que é acusado de vos ladrar, ladrar, ladrar até à exaustão, foi abordado por um canito que se intitulou de “o visionário” afável (lambe botas anónimo) que o aconselhou “a ser um canito como ele, afável e meigo para poder mamar,” avaliar pelo seu choro e ganir aflito, tentou vir a terreiro defender o seu dono de alguns, (ainda que), pequenos latidos menos agradáveis e incomodativas deste cão raivoso.

Estes canitos afáveis (lambe botas) desde sempre foram conhecidos por indivíduos sem carácter, piegas, incompetentes, incapazes de ter personalidade própria e autonomia, sempre sobreviveram da prática de pequenas traições para com os seus irmãos de classe, e sempre se subordinaram aos seus donos e à mama que ele lhes dá .

Este tipo de cães rafeiros, mais se assemelham aos ratos de esgoto que atacam pela calada da noite, sem dar a cara e fogem para o esgoto, seu esconderijo preferido.

Esta raça desde sempre existiu, é conhecida internacionalmente, como canitos afáveis (lambe botas) que não valem merda nenhuma, apenas andam neste mundo para “trair, chular, bufar ou chibar” os seus irmãos de classe, cães de raça, que de uma maneira geral desprezam este tipo de canitos.

Nos tempos da fraternidade, estes cães misturaram-se manhosamente com todos os outros, mas sempre na esperança de logo que possível começar a trair e a “morder” nos seus irmãos de classe, o que veio acontecer depois da “vitória” da contra-fraternidade.

Mas, estes canitos que se cuidem porque Abril não morreu.

Em jeito de resposta a este canito que se diz afável (lambe botas), quero dizer que reconheço que o meu ladrar torna-se incomodativo, mas apenas e só para certa canzuada que está habituada a mamar o que é dos outros e se possível em silêncio. Estou de fora, é certo, mas, ainda posso ladrar, não rosnar como diz, pelo que eu saiba rosnar é com os porcos, e eu sou “Cão Raivoso” quando muito posso uivar de raiva, mas, avaliar pelo comentário, este figurão está ansioso de ver terminar o ladrar incomodativo como ele próprio o designou, sem ter a coragem de dar a cara, quem está de fora, segundo a óptica dele, não poderá ladrar, mas quanto a isso que perca as ilusões, porque vai ter que ouvir o nosso ladrar até à exaustão, mesmo cá fora na rua à medida que o tempo passa e o país cada vez mais se degrada, prometo que vai ser ainda mais incomodativo o nosso ladrar no futuro.

ABERRANTES CONSTRUÇÕES NO CEMITÉRIO DE VILA DAS AVES

Após a queda do muro de Berlim no ano 1989, eis que surgem novos muros da vergonha, o muro que divide Israel da Palestina e mais recentemente o muro do nosso cemitério que divide o mausoléu de um novo "Faraó" desta terra, da casinha das necessidades. O Presidente da Junta Carlos Valente é o único responsável por estas construções aberrantes no nosso cemitério, e reparem que eu digo NOSSO, não vá alguém julgar que o cemitério é património de Carlos Valente, muito embora esta criatura esteja convencida disso. O cemitério de Vila das Aves de um momento para o outro, de uma forma perversa e ambiciosa, viu rasgado o seu projeto inicial, onde as zonas verdes existentes foram mandadas às ortigas para dar lugar a zonas de construção de jazigos como fonte de receita, para a Junta de Freguesia encher o olho ao povo com obras de duvidosa prioridade e eficácia como aquelas que se realizaram no Amieiro Galego. O que de todo não havia antes do cemitério novo, então agora no velho cemitério já há espaço para enterrar mortos, não é assim senhor Carlos Valente? Esta terra pelo que temos assistido, é fértil em “testas de ferro e paus mandados”, sobretudo quando ás ordens de proeminentes figuras desta terra.