Monday, April 20, 2009

COMENTÁRIO DA SEMANA

O carteiro que roubava os cheques das reformas aos velhos pensionistas, morre e vai para o inferno. Lá encontra o Diabo que lhe diz:
- Como castigo pelos teus pecados em vida, vais ficar uma eternidade dentro de um imenso tanque cheio de m**** e atolado até ao queixo.

Ele olha para o lado e vê a Manela Ferreira Leite dentro do mesmo tanque com a m**** só pela cintura.
O carteiro irritado, chama o demónio e reclama:
- Desculpa lá!! Assim nao dá!! Tem dó, eu nao roubei tanto assim! Só roubei o dinheiro dos reformados de Ílhavo, mas nunca ninguém conseguiu provar nada contra mim e estou aqui quase afogado em m****, enquanto a Manela que congelou os salários e as carreiras e que roubou a reforma a tantos funcionários públicos e pensionistas, está atolada em m**** só até a cintura?

O diabo, muito zangado, olha para a Manela e grita:
- Manela! Sai já de cima da cabeça do Sócrates!!!!!

Comentário anónimo

Wednesday, April 15, 2009

25 DE ABRIL SEMPRE !



O PONTAPÉ DOS XUTOS



Anda tudo do avesso Nesta rua que atravesso
Dão milhões a quem os tem Aos outros um passou-bem
Não consigo perceber Quem é que nos quer tramar
Enganar DespedirE ainda se ficam a rir

Eu quero acreditar Que esta merda vai mudar
E espero vir a ter Uma vida bem melhor
Mas se eu nada fizer Isto nunca vai mudar
Conseguir/Encontrar Mais força para lutar...

(Refrão)
Senhor engenheiro !Dê-me um pouco de atenção
Há dez anos que estou preso Há trinta que sou ladrão
Não tenho eira nem beira Mas ainda consigo ver
Quem anda na roubalheira E quem me anda a comer

É difícil ser honesto É difícil de engolir
Quem não tem nada vai preso Quem tem muito fica a rir
Ainda espero ver alguém Assumir que já andou
A roubar/A enganar o povo que acreditou

Conseguir encontrar mais força para lutar Mais força para lutar
Conseguir encontrar mais força para lutar Mais força para lutar...

(Refrão)
Senhor engenheiro Dê-me um pouco de atenção
Há dez anos que estou preso Há trinta que sou ladrão
Não tenho eira nem beira Mas ainda consigo ver
Quem anda na roubalheira E quem me anda a foder

Há dez anos que estou preso
Há trinta que sou ladrão
Mas eu sou um homem honesto
Só errei na profissão

Tuesday, April 14, 2009

COMENTÁRIO EM DESTAQUE


Boas tardes,
Penso que, tal como é descrito pelo 1.º anónimo, o medo da teia de influências do Castro Fernandes é bem real e não apenas um devaneio dum círculo restrito de tirsenses. E esse medo poderá até condicionar o sentido de voto porque “se ele não ganhar, ainda me tiram a licença para construir…”, ou “se ele não ganhar, o meu filho perde o emprego”. Como se pode compreender, não é fácil falar destes assuntos abertamente e, por isso, ficam escondidos por essa temerosa “teia de cumplicidades”. Ora, como normalmente só se descobrem estas “tramóias” quando mudam os governantes, há também o medo de que venham “os outros” para retaliar e alterar o "statu quo".
Acrescente-se a isto o facto de vivermos, claramente, tempos de todos os medos que nos levam a aceitar, sem contestação, todas as atrocidades que nos querem impor. Há o medo de perder o emprego, de não termos dinheiro para comer, medo de sermos assaltados, da violência que cresce por todo o lado, medo das máfias e dos poderosos, o medo do professor de castigar um aluno, medo da inoperância da nossa polícia e do nosso estado de direito, medo de não ter saúde e de ir parar a um hospital público onde o estado resolveu desinvestir, medo da crise que veio para ficar, medo, medo e mais medo!
Não é por acaso que as doenças do foro psiquiátrico proliferam e já foram consideradas as doenças deste século.
Este medo trás também o individualismo, o “safe-se quem puder” e o alheamento da causa pública e da solidariedade para com os nossos concidadãos. Em ultima analise, acumulado com este esvaziamento do papel do estado que teima em privatizar indiscriminadamente, começa-se também a perder a noção de pátria. Pagar impostos começa a ser visto numa perspectiva individualista e não como uma mais valia para que Portugal se torne num país onde nos sintamos verdadeiramente “em casa”. Por outras palavras, se viessem os espanhóis fugíamos todos!
Mas deve ter sido por isso que o Beja Trindade intitulou o seu texto de ESPERANÇA E CONFIANÇA:
- Haja esperança em que as coisas mudem, não para mais do mesmo, mas para melhor!
- Que venham governantes mais sérios e honestos!
- Que sejam humildes!
- Que venham para servir o povo e não para dele se servirem!
- Que venha quem contribua, efectivamente, para a despoluição do Ave e do Vizela e que, com isso, promova o turismo e o emprego na nossa bela terra!
- Que venha quem nos traga mais espaços verdes que melhorem a qualidade do ar que respiramos!
- Que venha quem trate do essencial e deixe de lado o supérfluo!
- Que venha quem lute pela reabertura da maternidade pública com todas as condições que nós, as gentes trabalhadoras do concelho de Santo Tirso, tanto merecemos!
- Que venha gente que se preocupe apenas em promover e valorizar a qualidade de vida dos tirsenses!
Esperança e confiança em que os tirsenses percam o medo e que queiram ser mais felizes!


Comentário da autoria de utopia said...

Wednesday, April 8, 2009

ESPERANÇA E CONFIANÇA

Há dias, em diálogo com um meu amigo, abordamos o tema da fraca ou quase inexistente participação da população avense em actividades de cidadania, o alheamento sistemático e desmesurado em comparação com populações de freguesias circunvizinhas pertencentes a outros concelhos.
Depois de analisarmos vários factores que possam estar na origem das causas desta postura, chegamos á seguinte conclusão:
Só poderá haver uma forte razão para que esta situação persista na nossa comunidade.
Nada disto, acontece por mero acaso.
Essa razão quanto a nós, tem a ver com o clima de medo instalado no subconsciente das pessoas!
Este medo endémico tem naturalmente origens culturais ancestrais, com uma forte incidência no regime proveniente do “Estado Novo”, mas, nos tempos de hoje, há responsáveis de instituições locais apostados em manter e até se possível promover, aprofundar e reforçar este fantasma do medo, com fins estratégicos para obter resultados e dividendos com vista aos seus interesses de classe ou grupo.
Os tempos que decorrem na nossa sociedade, designadamente com o enorme desemprego, são tempos muito difíceis, que proporcionam o reforço do medo como um método, a levar á prática através de parcerias de promiscuidade existente entre a política e a religião, ou seja, entre duas figuras proeminentes da nossa comunidade, Castro Fernandes (Presidente da Câmara) e Fernando Abreu (Pároco de Vila das Aves) os quais lideram um grupo local pouco habilitado, senhores de grandes interesses instalados e que se acoitam por detrás destas duas figuras públicas, a prová-lo está, a recente mistificação de um pseudodebate sobre o tratado europeu realizado pelas ditas Jornadas Culturais, que até então eram organizadas pela igreja, que se esperava fossem plurais, mas, rapidamente para espanto nosso, se transformaram, num veículo de propaganda ao serviço da política do governo, pela mão de Castro Fernandes com a anuência de Fernando Abreu.
Quanto a nós, o responsável da igreja local, que se devia manter equidistante, neutral e isento respeitando a pluralidade subjacente ao cargo que ocupa, calculou muito mal o acto de se intrometer de forma encapotada na actividade política local.
É sabido que o medo foi e continua a ser, um instrumento utilizado ao longo dos séculos, pelas instituições do poder seja ele político ou religioso, como um estigma e como um dos grandes meios de manipulação das pessoas no sentido de as condicionar e submeter aos desígnios dessas mesmas instituições principalmente quando funcionam em “santa aliança” de interesses.
Poderá aqui, alguém perguntar:
Mas, afinal como será que estas instituições promovem o medo, inibindo as pessoas de participarem em actividades de cidadania que não se identifiquem com o poder?
É muito simples e está ao alcance de qualquer um entender.
Medo, antes de mais, da referida promiscuidade existente.
Depois o medo, de recorrer aos serviços camarários em que muitas das vezes a decisão final é submetida aos critérios do Presidente, que poderá usar ou não de vinganças políticas, quem nunca, por exemplo, precisou de uma licençazinha para construir qualquer habitação, garagem ou anexo, ou até abrir um negócio?
Dirão alguns, para não termos problemas, o melhor é sermos todos do partido de Castro Fernandes!
Há um dito antigo, retrógrado, que dizia: Há três pessoas na terra, com quem nos devemos dar bem, o Presidente da Câmara, o Regedor e o Padre, porquê?
Quem nunca, por ventura recorre ou já recorreu ao Presidente da Câmara na busca de um emprego para si ou para os seus, aliás, o que não será vergonha nenhuma, na medida em que é sabido a função social de uma Câmara Municipal.
Quem nunca por retaliação política, viu deitar abaixo um prédio já construído?
Quem já obteve benesses de um Presidente da Câmara, que fecha os olhos às construções ilegais, clandestinas dos amigos e manda deitar abaixo um prédio que ele próprio tinha licenciado, apenas por uma mera questão de retaliação política e pessoal?
Estas atitudes, identificam bem o carácter omnipotente e anti-democrático de Castro Fernandes, homem que apenas se preocupa com a sua autopromoção política e se fez aliado da revolução do 25 de Abril, para melhor a poder destruir.