Saturday, March 26, 2011

MAIS UMA INGERÊNCIA AMERICANA.

Nada mais oportuno, como a divisão do povo Líbio, para reunir as condições com o propósito da habitual ingerência bélica da Administração Norte Americana, num país soberano, alegadamente como sempre, em nome da defesa de uma causa humanitária, muito embora, já todos saibamos e conhecemos os fins e os meios utilizados, para obtermos a moral da história.

Na Líbia tal como no Iraque, não existem armas de destruição maciça, existem sim, tal como no Iraque, poços de petróleo.

A alegada ajuda aos rebeldes Líbios, foi seguramente e continua a ser, o argumento utilizado pela administração do senhor Barack Obama, como aliás os próprios rebeldes já denunciaram, tudo não passa de um embuste, para esconder a realidade e a sofreguidão, pelo roubo do petróleo Líbio, através da encenação de um governo fantoche, como aliás, tem sido prática noutros países vítimas de agressões semelhantes.

Os impérios, ao longo da história, desde sempre usaram os métodos da força para esmagar países soberanos e indefesos e saquearem as suas riquezas. Mas, não é menos verdade que também encontraram pela frente povos dispostos a resistir e quantas das vezes saindo vitoriosos.

Sabemos, que os americanos entram nas guerras com todo o seu aparato belicista como leões e saem como cordeiros, normalmente vencidos, deixando para trás um rasto de sangue e morte, só para satisfazer os caprichos de uma casta de empresários da indústria bélica, que se comportam como autênticos criminosos da humanidade.

A aprovação da resolução da ONU, para a intervenção na Líbia, não passa de uma aprovação à partida viciada, liderada e dominada como sempre pelo imperialismo americano e os seus agentes europeus, David Cameron e Nicolas Sarkozy. Não vimos por exemplo uma resolução semelhante a quando a agressão da Indonésia a Timor, provavelmente, porque Timor nessa altura não tinha petróleo.

A ingerência do imperialismo americano noutros países não é de agora, tem sido prática corrente desde os finais da 2ª Guerra Mundial, contudo, nem sempre são utilizados meios bélicos, casos há, em que são utilizados agitadores profissionais que são introduzidos no terreno, tendo por objectivo destabilizar, e de seguida apoiar as oposições militares internas, para derrubar por golpes de força, governos legitimamente eleitos pelo povo em eleições livres e justas, como foi o caso do governo de Salvador Allende no Chile, do governo de Manuel Zelaya nas Honduras e a tentativa do derrube do governo de Hugo Chaves na Venezuela entre outros.

Estas são as conhecidas práticas da «democracia» Norte Americana.