ESPERANÇA E CONFIANÇA

O Tratado Europeu, mais conhecido pelo Tratado de Lisboa (o tal do porreiro pá), acaba de morrer ás mãos do povo irlandês, muito embora, os conhecidos pontas de lança do capitalismo europeu Durão Barroso do PSD, Luís Queiró do CDS e Luís Amado do PS, curiosamente os mesmos que apoiaram a invasão do Iraque pelos americanos, invasão essa, que acabou por dar origem aos actuais aumentos brutais do petróleo, venham agora em desespero de causa, tocar a rebate para reunir a “alcateia”, alegando espantosamente que o referido tratado ainda não morreu, tentando contrariar assim tudo aquilo que eles próprios amplamente divulgaram, que bastava um só país dos 27 da União Europeia, não rectificar o tratado, para que o mesmo fosse nulo e sem qualquer efeito.
Vejam bem a democracia desta gente, dão o dito por não dito, numa tentativa de inverter os resultados, insistindo desta forma no duplo erro, juntando aquele que usaram na negação ao povo português de se prenunciar em referendo depois de terem prometido em campanhas eleitorais, exactamente porque temiam em Portugal, o que acabou por acontecer agora na Irlanda o que já tinha acontecido na França e na Holanda.
Esta gente já deu sobejas provas, para não merecer o respeito dos portugueses.
Poder-se-ia aqui aplicar aquela máxima do futebol: “querem ganhar na secretaria, o que perderam no campo”.
Estas personagens, já não surpreendem ninguém com estas atitudes, Durão Barroso quando 1º ministro de Portugal mostrou bem o seu carácter e a sua personalidade, ao abandonar o cargo de forma inesperada, deixando o País de “tanga”para ocupar o “tacho europeu” como Presidente da Comissão Europeia, cargo este, que lhe foi oferecido em troca do apoio dado a Bush na invasão do Iraque.
Que mais se poderá esperar desta personagem?
A ditadura do dinheiro, acaba de sofrer um rude golpe nos seus estratégicos objectivos, mas, é sabido que os órgãos de informação ditos de referência, tudo farão para esconder, abafar e contrariar estes resultados da Irlanda, o que aliás já vai acontecendo com comentadores e jornalistas muito bem pagos a justificar de forma deturpada a vitória do”Não”, dizendo por exemplo que o “Não” ganhou porque usou de falsos e demagógicos argumentos, ou seja, a treta e a manipulação do costume. Se ganhasse o “Sim”, era vê-los de letras garrafais nas primeiras páginas dos jornais, assim como grandes parangonas do sucesso nas aberturas dos telejornais, mas, de uma coisa poderão ter a certeza, quanto mais esconder, abafar e contrariar estas notícias, maior e mais apressada será a derrota histórica do capitalismo.

VIVA A EUROPA DOS TRABALHADORES!!!