Saturday, April 7, 2007

UM NOVO FLORIR DE UM CRAVO VERMELHO DE ABRIL !



Aproxima-se o dia da LIBERDADE , trinta e três anos depois de ela ter sido conquistada , a um punhado de facistas que tomavam conta deste país . O Povo , com todos os dentes cerrados até a gengivas sangrarem, tomou em mãos o rumo desta , cada vez mais tristonha e adiada nação . E eram tantos os sonhos , mais ainda que os sonhadores , e era tanta a vontade de se construir um país novo a sério , mais justo , mais fraterno e acima de tudo livre das mordaças firmemente atadas . Trinta e três anos se passaram... e hoje...? Foram tantos aqueles que esqueceram a vontade , que já nem sequer sonham ou se atrevem a sonhar e a querer . Subiu-lhes á cabeça a mais triste da miséria , o dinheiro , este tomou-lhes conta das suas cabeças , amordançando-lhes os ideais de Abril . A vontande de hoje , destes cabeçudos , é tentarem a todo custo criarem seres enébriados pelo consumo e alienados da análise do que é ser um país... E não é que conseguem ?! A revolução passou a três D's : Desfeita ; Desgraça ; Desigualdade ! A Liberdade foi nascendo onde as consciências quiseram e se uniram , transformando um novo florescer de um cravo de Abril , ainda que neste país invernoso de egoismo , tendo em conta todos os ideais mais nobres de Abril , haverá sempre alguém que dê um grito de liberdade fazendo prevalecer o sonho na ânsia da realidade . Espero que todos os "intrujas" de Abril caiam de podres num poço sem fundo , a começar pelas altas individualidades do estado e levando a rasto todos os seus compadres,lacaios e compinchas . Que viva o 25 de Abril , hoje e para todo o sempre , mas livre desta raça de parasitas que como diz o poeta " comem tudo e não deixam nada " , ou se deixam é alguma coisa que se assemelha a lavagem que se dá aos porcos "coitados" dos porcos que vivem na porcaria e a ela se habituaram como uma droga , mas é possível a desintoxicação ! Abril poderá estar morto dentro do pensamento da maioria, mas debaixo das pétalas do cravo vermelho de Abril , amarelecidas e aparentemente mortas , há o ideal , há a palavra e esta prevelacerá no tempo , e a seguir dos tempos veem tempos e Abril jamais há-de jazer na mesquinhês do pensamento dos pseudo-abrilianos, haverá sempre a força do braço que estica e a do punho que se cerra para fazer nascer o homem novo , enfim o ABRIL que se esperou mais de 40 longos anos . Que viva o 25 de Abril sempre!

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