As empresas de transportes públicos preparam o despedimento de 1949 trabalhadores. O Governo admite que a preocupação central é a sustentabilidade das empresas.
«O ajustamento laboral» será uma das medidas tomadas pelas empresas de transportes públicos, afirmou hoje o ministro dos Transportes. «Damos uma grande importância à sustentabilidade económica das empresas. É importante manter os empregos, mas para isso as empresas devem ser sustentáveis», observou António Mendonça, no Parlamento.
No total, estão a ser preparados 1946 despedimentos no sector. O Governo admite assim que o recurso ao «ajustamento laboral» é uma necessidade das empresas públicas de transportes.
A CP - Comboios de Portugal será a que mais cortes vai efectuar, estando previstos 815 despedimentos, este ano.
Também na ferrovia, a empresa de manutenção EMEF vai cortar 468 postos de trabalho e a CP Carga mais 60.
Nos transportes públicos urbanos, a STCP, do Porto, prevê despedir entre 100 a 120 funcionários. A sua homóloga de Lisboa, a Carris, vai atirar para o desemprego cerca de 150 pessoas.
Em curso estão já 336 despedimentos na Groundforce, responsável pela assistência em terra nos aeroportos.
No comments:
Post a Comment