AÍ ESTÁ O LIVRO BRANCO DA FLEXIGURANÇA!

Começam a vir ao conhecimento público as primeiras novas (velhas) medidas laborais.

Este Livro Branco desmonta toda a propaganda do “estamos no bom caminho” que este governo tanto apregoou relativo ao recém Tratado Europeu.

Ainda o Tratado não está rectificado, já as medidas gravosas contra quem trabalha por conta de outrem estão a ser preparadas pelo governo.

O Livro Branco lançado por este governo, irá servir de guia ás novas medidas laborais, com mais precariedade e facilidade de despedimentos, vem aí a flexigurança.

Os sindicatos já se pronunciaram contra estas medidas que prejudicam os trabalhadores e beneficiam os patrões.

Basta o patrão entender, que determinado trabalhador não se enquadra nas tarefas atribuídas para ser suficiente o despedimento com justa causa, ou seja, se o patrão por qualquer motivo não gostar da “cor dos olhos” do trabalhador, será o suficiente para tirar o pão ao trabalhador e sua família.

E depois vem o governo e os patrões falar em solidariedade e caridade, nomeadamente na época de Natal.

Basta de hipocrisia.

Estas medidas são profundamente injustas e vem dar razão ao PCP quando denuncia o Tratado Europeu como um tratado que no fundamental visa o interesse das multinacionais do capitalismo nacional e europeu, a prová-lo está toda a direita, grandes patrões e banqueiros apoiam e aplaudem este governo e o Tratado Europeu.

O homem (ser humano) que devia ser o centro das atenções, passa para segundo plano, prevalecendo o poder do dinheiro.

Está provado, o capitalismo não resolve antes agrava os problemas da humanidade.

A confirmar-se a notícia hoje avançada pelo Expresso que refere que Cavaco Silva levará a referendo o Tratado Reformador, caso este seja aprovado no Parlamento, é uma mudança de opinião, pois inicialmente Cavaco Silva alinhava com a posição do governo na rejeição do referendo.

O direito ao trabalho está consignado na Constituição da República Portuguesa no CAP III Direitos, Liberdades e Garantias dos Trabalhadores, no artigo nº. 53 (segurança no emprego)

Ora o Tratado Europeu, viola este princípio da Constituição Portuguesa, com a flexigurança!

Que onde esperar os trabalhadores portugueses deste Tratado Europeu?