Thursday, August 23, 2007

A LUTA PELO SOCIALISMO

O capitalismo procura convencer os povos de que a sua ofensiva global é imparável e irreversível, que o capitalismo é um sistema único e final, que acabou a luta de classes, que o comunismo morreu, que terminaram os ideais e as ideologias dando lugar ao “pensamento único” o “pensamento” do capitalismo.
Em suma, procura convencer os povos de que, com a sua ofensiva global, vai inevitavelmente conquistar o mundo inteiro.
O capitalismo ilude-se porém a si próprio e cria assim a sua própria utopia.
A verdade é que o capitalismo está roído por contradições insolúveis, mostra-se incapaz de resolver os mais graves problemas da humanidade, cria cada dia problemas ainda mais graves, mantém e agrava a sua natureza exploradora, opressora e agressiva.
A luta de classes é um elemento omnipresente na política dos governos e na vida e na luta dos povos. Não se lhe põe fim por decreto ou proclamação. Os trabalhadores, os povos e nações oprimidas resistirão. Inevitavelmente.
O comunismo continua a ser a única alternativa histórica ao capitalismo e a mais válida esperança da humanidade.
No tempo da ditadura, da revolução e da contra-revolução, lutando com objectivos correspondentes a tão distintas situações, o PCP manteve sempre e mantém no horizonte o objectivo da construção de uma sociedade socialista em Portugal.
Uma sociedade nova e melhor, libertada da exploração e das grandes desigualdades e injustiças sociais. E redefinida tendo em conta as realizações e experiências históricas positivas e também as negativas da construção do socialismo, experiências das vitórias e das derrotas, e tendo também em conta as profundas alterações que se deram no mundo nas últimas décadas do século XX, e que exigem respostas novas a novas situações e a novos fenómenos.
A luta por este objectivo não contraria, antes dá mais claro sentido, à luta presente pela democracia e independência nacional.
A construção do socialismo não pode ser imposta a um povo.
Não dispensa, antes exige, a decisão, a vontade, o empenhamento e a criatividade revolucionária dos trabalhadores e das massas populares. Tal como o PCP a projecta e propõe será uma expressão superior da democracia em todas as suas vertentes.
Tanto as experiências mundiais como a experiência e ensinamentos de 78 anos de luta do PCP, nomeadamente na Revolução de Abril, reforçam a consciência de que vale a pena lutar com tal objectivo libertador.

Nota: extracto do livro “A Verdade e a Mentira na Revolução de Abril” de Álvaro Cunhal.

“ QUEM LUTA, NEM SEMPRE GANHA, MAS QUEM NÃO LUTA, PERDE SEMPRE!”

2 comments:

Helena Antunes said...

Estou em crer que não são de todo ideias genuinas do sr. Álvaro Cunhal mas terá ido buscar algumas ideias ao "Manifesto do Partido Comunista" de Karl Marx...

Anonymous said...

Hó Helena Antunes
Sinceramente, este comentário nem parece vir de quem vem.
Então está a querer insinuar que Álvaro Cunhal
plagiou Karl Marx...
Hó Helena Antunes não queira comparar a intelectualidade de Álvaro Cunhal a Filipe Meneses, esse sim é que plagiou um texto de homenagem a Miguel Torga, no seu blog, como foi tornado público no telejornal (uma vergonha).