A hegemonia
política do PSD na Vila das Aves avança imparável e paulatinamente em todas as
frentes e direções, nomeadamente, em todos os organismos associativos desta
terra, a começar pela Junta de freguesia, Clube de Futebol, Associação do
Infantário, Associação dos reformados e por último a Associação Humanitária dos
Bombeiros de Vila das Aves, isto é, não há associação alguma nesta terra, que
não tenha o dedinho ou a maozinha do PSD. O que faz correr Carlos Valente, qual
a sua estratégia pessoal, qual a meta que pretende atingir? Eu diria que se instalou
na comunidade avense um certo unanimismo pró PSD, não por mérito de Carlos
Valente, mas, antes por perigosas frustrações e cansaço político dos cidadãos patente
na nossa sociedade, fruto de uma estratégia governamental tendencialmente
desmobilizadora no uso da pleno direito de cidadania, que a longo prazo pode
vir a ser fatal no imobilismo e estagnação desta terra, em que a democracia
poderá vir a sofrer um sério revés, só comparado aos tempos da União Nacional
de má memória, é para isso que este governo PSD/CDS luta. Nestes últimos meses
é percetível um frenezim invulgar, anormal por parte do Presidente da Junta,
que se traduz na intromissão nos atos eleitorais, dos organismos associativos desta terra, através
de apoio e formação de listas de candidatos concorrentes ás respectivas
direções, tendo em vista no futuro vir a exercer sobre essas direções, um controlo
que se traduzirá em influência partidária. A oposição à Junta de Freguesia,
pura e simplesmente não existe. Carlos Valente atua como um fire lance, como um predador político,
isto é, rasga a propaganda da oposição, nomeadamente do PCP, como ele próprio
se vanglorizou nas páginas do Entre-Margens, move-se na Vila das Aves como o
peixe na água, exerce o poder sem resistência alguma ou qualquer empecilho, há
como que um conluio tácito entre o PS e o PSD, e como lá diz o ditado: “se
não podes com o teu inimigo, junta-te a ele”. É conhecida a negligência
do Partido Socialista da Vila das Aves, na composição de elementos capazes, qualificados
e preparados politicamente para estabelecer um combate firme, credível e
persistente por forma a contrariar o avanço e a hegemonia do PSD. Atrevo-me a
dizer, que esta situação de inércia política por parte do PS não é inocente,
convem e dá jeito a certos dirigentes ou dirigente do PS de Santo Tirso, porque
nada está perdido do ponto de vista ideológico, tendo em conta as origens destas duas
personalidades responsáveis pelas autarquias locais, que procuram
recuperar um determinado poder oligárquico familiar perdido do passado salazarista.
Procuraram fazer crer, que todo aquele ruído estabelecido e encenado à volta do
Presidente da Junta e o Presidente da Câmara, era uma realidade, mas afinal,
tudo não passou de um faits divers para
interter papalvos.
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