Monday, January 31, 2011
Friday, January 28, 2011
A CANTIGA É UMA ARMA
As revoluções são feitas pelos revolucionários.
Viva a revolução tunisina e egípcia.
Wednesday, January 26, 2011
Tuesday, January 25, 2011
Friday, January 21, 2011
Sunday, January 16, 2011
A Revolução da Tunísia e a contra-revolução
A morte de um jovem estudante vendedor ambulante que se imolou pelo fogo, em protesto pela polícia o proibir de vender nas ruas, foi a «faísca» que deu origem à Revolução da Tunísia, contra um presidente e um governo corrupto que se perpetuava no poder, há vinte e três anos.
Mas, esta revolução tal como todas as outras, incluindo a Revolução Portuguesa do 25 de Abril, apelidada agora, pela contra-revolução de «Abrilada», não fogem à regra, isto é, de imediato e após o sucesso verificado, com a rápida fuga desordenada do presidente ditador Ben Ali.
Foi notável ver, tal como após o nosso 25 de Abril , o início do começo da contra-revolução, manifestada através de presentes envenenados de supostos rasgados elogios de coragem e heroicidade ao povo tunisino, vindos de quem vem, por experiência própria, sabemos muito bem, o que esta gente pretende com estes «rasgados elogios». É sabido que o pior está para vir, os tunisinos que se cuidem.
A Revolução da Tunísia, foi fundamentalmente organizada pelo povo e dirigida contra uma oligarquia capitalista que esmagava aquele povo há vinte e três anos. Como alguém dizia, o capitalismo não dorme em serviço, e tudo fará paulatinamente para numa favorável oportunidade esmagar a Revolução Tunisina, alegando e justificando como sempre o pretexto da falta de liberdade. Naturalmente, como sabemos usará para o efeito instrumentalização de homens ligados direta ou indiretamente à Revolução, tal como no nosso 25 de Abril, para criar numa primeira fase a divisão da população e finalmente o esmagamento total da Revolução.
Estas práticas, infelizmente são bem nossas conhecidas, utilizadas na contra-revolução Portuguesa, com desfecho fatal no 25 de Novembro, que nos levou à presente situação de penúria social.
Saudações ao POVO da Tunísia.
Wednesday, January 12, 2011
DIZ-ME COM QUEM ANDAS, QUE EU DIGO-TE QUEM ÉS.
Saturday, January 8, 2011
Zeca Afonso - As sete mulheres do Minho
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA PORTUGUESA
Artigo 21.º
Direito de resistência
Todos têm o direito de resistir a qualquer ordem que ofenda os seus direitos, liberdades e garantias e de repelir pela força qualquer agressão, quando não seja possível recorrer à autoridade pública.
Friday, January 7, 2011
Como é fácil ser juíz em causa própria.
Desejos de uma rotura com a política atual, e que seja criada uma Nova Política, que nos proporcione um melhor ANO NOVO para todos.
Esta, foi a frase que escrevi como um desejo a alcançar no ANO NOVO, contudo, reconheço que não passará de mais um mero desejo, uma mera quimera ou utopia, se considerar-mos a constante apatia, a estática, o cansaço de tanta beborreia oratória, de retóricas infindáveis que temos vindo a assistir no comportamento dos políticos portugueses.
Os acontecimentos mais recentes, mostram-nos como os portugueses reagem de forma profundamente descontente e até revoltada, com as medidas gravosas de austeridade, levadas acabo por este governo do PS, com o apoio do PSD/CDS : aumento do IVA, corte dos abonos de família, cortes de salários, congelamento das pensões de reforma, etc, etc…
Mas, na realidade com o tempo, toda a gente acaba por se acomodar, á ideia vinculada pelos órgãos de informação dominados pela burguesia e suas instituições, de que afinal de contas, estamos atravessar uma fase económica e financeira muito difícil e que a culpa é do mercado internacional em abstrato, escondendo e abafando a gatunagem que campea à rédea solta, particularmente nos bancos portugueses, sem que nada aconteça.
O dinheiro que essa gatunagem de colarinho branco, roubou no BPN e BPP, está agora a ser reposto com o dinheiro dos contribuintes, melhor dizendo, com o nosso dinheiro. Dizem eles, a burguesia, que teria de ser assim, porque se assim não fosse, podia ter acontecido um «efeito de dominó». Os portugueses, mais uma vez lá tiveram que engolir este «sapo vivo», e de sapo em sapo, chegamos a esta situação vergonhosa de um país à deriva, sem futuro, sem empregos.
Depois como a cereja em cima do bolo, ou como que um bálsamo, vêm as instituições religiosas apelar, como sempre, à resignação, ao amor, ao espírito da caridadezinha, o que não passa da uma mera hipocrisia, e um certo conceito de colaboracionismo de sempre.
Mas, desiludam-se aqueles que julgam que o governo é o único culpado, não se esqueçam da justiça e as suas leis, que quanto a mim, são a chave-mestra deste problema.
Importa lembrar, que quem faz e aprova as Leis para a dita «justiça», são os deputados da maioria na Assembleia da República.
Como podem ver, é fácil ser juiz em causa própria…